terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tradições

Hoje foi o último dia que esteve aberta ao público a minha exposição de tema - "Expressão Taurina" - como já havia aqui anúniciado no blog. Ao chegar a casa e ao abrir o "livro das assinaturas" que costuma estar presente durante o tempo em que as exposições ficam patentes, em vez de ler apenas as folhas desta exposição, comecei pelo principio do livro... recuei 7 anos no tempo e foi maravilhoso. Foi fantástico voltar a ler todas as palavras de incentivo e a boa energia que me vão passando e que tão bem sabe ler pois esta não é uma profissão nem fácil, nem estável, mas são palavras como estas que me vão empurrando para a frente e que dão força para continuar. E claro que ao mesmo tempo ficará registado "para mais tarde recordar".
E foi neste "para mais tarde recordar" que surgiu este post. Foi ao começar pelo principio do livro que me lembrei que tudo surgiu em conjunto com o "para mais tarde recordar" do meu Bisavô António Luiz Lopes. Por isso aqui deixo umas linhas sobre alguém que, tão bem contribuíu para a história de uma tradição tão portuguesa como a da tauromaquia.
Filho de um criador de touros de Alhandra, onde nasceu, António Luiz Lopes frequentou a Escola Agrícola de Santarém, mas logo começou a tourear como cavaleiro-amador. Tomou alternativa no Campo Pequeno em 1923. Recebeu aplausos em variadas praças do País, de Espanha e do México, num estilo másculo e clássico que marcou uma forte personalidade e uma época. Era uma das figuras mais apreciadas das arenas. Graças à destreza a tourear, tornou-se uma das personalidades mais admiradas pelos aficionados. Acabou também por chamar a atenção do jornalista, pintor e realizador J. Leitão de Barros, que previu que a sua presença nas telas seria uma maisvalia no primeiro filme sonoro, o qual ambicionava concretizar há alguns anos. As suas características físicas conquistaram-lhe o papel histórico de "João, o Conde de Marialva" no filme "A Severa".
António Luiz Lopes, insistindo no cinema mudo, quando o cinema português já "falava", um ano depois, produziu e interpretou "Campinos". Tendência comum nos artistas da altura, acabou por se mudar para o Brasil, onde montou um picadeiro e deu lições de equitação. De novo em Portugal, voltou a tourear e a marcar o seu posto na primeira fila dos cavaleiros, dando também lugar ao seu filho Alberto Luiz Lopes. Morreu em 1972.

Aqui deixo também um pouco da nostalgia do filme "A Severa"...


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Felicidade vem do Compromisso

A felicidade vem do compromisso. Alguns pensam que não, que uma pessoa mais solta, sem ligações nem obrigações, é mais feliz! Será? Ela faz o que lhe apetece e não o que quer. Fica escrava das ondas, das emoções, vai para onde puxa o que "tá a dar" e não para onde quer e deve. Estar solto não é o mesmo que ser livre. E compromoter-se livra-nos da escravidão das fantasias e dos apetites. - Vasco Pinto Magalhães in "Não há soluções, há caminhos"
Todo o amor ou amizade gera compromissos, laços de lealdade. A liberdade de amar. A liberdade de preenchermos o corpo e alma com a única coisa que dá autêntica felicidade na vida. Uma realidade viva e com diferentes formas. Uma dedicação ao outro que, muitas vezes, vem antes do próprio interesse. Altruísmo. Uma entrega. Confiança mútua. Projectos partilhados. Reciprocidade. Intimidade. Compromisso, um desejo de permancer...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Amor de Mãe

O Amor de uma Mãe pode ser traduzido numa palavra: Doação. Falar desse sentimento é entender que ele é a mais completa forma de amor, um amor que coloca em primeiro plano o bem-estar e a segurança de um outro ser.

"Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães". Ditado Judaico