quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Mais um saudoso dia "22"...


Quando alguém parte, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam e, sendo uma lei natural, ela é sempre um bem, embora nem sempre consigamos aceitar isso. Nada é mais inútil e penoso do que a revolta. Temos de nos lembrar de que não temos nenhum poder sobre a vida ou sobre a morte. Ela é irremediável. O inconformismo, a lamentação, a evocação reiterada de quem se foi, a tristeza e a dor podem alcançar a alma de quem partiu e dificultar-lhe a adaptação na nova vida. Por mais que estejamos a sofrer a separação, se alguém que amamos já partiu, temos agora de a libertar. Temos de nos recolher num lugar tranquilo, visualizar essa pessoa à nossa frente, abraça-la, dizer-lhe tudo o que o nosso coração sente. Falar-lhe do quanto a amamos e do bem que lhe desejamos. Temos de nos despedir dela com alegria, e recorda-la, vendo-a feliz e refeita. A morte não é o fim. A separação é temporária. Temos de deixa-la seguir em frente e permitir que viva em paz.

Adoro-te Catarina. Tenho saudades nossas...


"A morte é só uma mudança de estado. Depois dela, passamos a viver noutra dimensão"

1 comentário:

Anónimo disse...

Não posso saber o que te custa, mas gosto da maneira como propôes encarar os sentimentos pela perda ou o até já. beijinho grande