segunda-feira, 3 de março de 2008

A amizade não conhece distâncias

Intimidade faz parte da estrutura da minha vida. Intimidade, para mim, não é primeiramente uma emoção mística, é uma maneira de viver com sinceridade, honestidade e uma certa transparência...

Perder um amigo é cortarem-nos a fina linha da vida, deixarem-nos o coração em carne viva...
A cada dia um novo recomeço, a lembrança de que tudo passa e se transforma. Espero que o meu coração sinta a presença secreta do inexplicável.
Jamais esquerei a presença que ficou de ti em mim... a gargalhada que me penetra a alma, a generosidade, a partilha...
Obrigada por 30 anos na tua companhia...

A amizade não conhece distâncias.

2 comentários:

Anónimo disse...

É verdade. A amizade não conhece distâncias. Quer estejamos em Santarém, em Lisboa, em Bruxelas ou no Céu, onde ela está. Resta-nos esperar que aquela gargalhada ecoe nas nossas vidas, as vivifique e as anime a prosseguir. Sempre. Até ao reencontro final.
Enquanto esse dia não chega, cumpre-nos vencer as outras distâncias. As de fora e, sobretudo, as de dentro. Atravessar a aridez dos nossos desertos interiores. Enfrentar de peito aberto os monstros que nos assolam. Prescrutar as profundezas sombrias da nossa alma. E arrepiar caminho. E criar caminho.
Até já. E até sempre, porque a amizade não conhece distâncias...

SVEC disse...

adorei!
beijos senhora dona pintora :D