domingo, 11 de maio de 2008

E porque mais uma ocasião o pede... aqui fica

"A morte nada é.
Eu apenas me mudei para o quarto ao lado.
Eu sou eu, tu és tu.
Aquilo que éramos um para o outro continuamos a ser.
Chama-me como sempre me chamaste
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom da tua voz,
Nem faças um ar solene ou triste.
Continua a rir daquilo que juntos nos fazia rir.
Brinca, sorri, pensa em mim,
Reza por mim.
Que o meu nome seja pronunciado em casa
como sempre foi,
sem qualquer ênfase,
sem qualquer sombra.
A vida significa o que sempre significou.
Ela é aquilo que sempre foi.
O "fio" não foi cortado
Porque é que eu, estando longe do teu olhar,
Estaria longe do teu pensamento?
Espero-te, não estou muito longe,
Somente do outro lado do caminho.
Acreditem que está tudo bem."


Henry Scott Holland

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