Hoje foi o último dia que esteve aberta ao público a minha exposição de tema - "Expressão Taurina" - como já havia aqui anúniciado no blog. Ao chegar a casa e ao abrir o "livro das assinaturas" que costuma estar presente durante o tempo em que as exposições ficam patentes, em vez de ler apenas as folhas desta exposição, comecei pelo principio do livro... recuei 7 anos no tempo e foi maravilhoso. Foi fantástico voltar a ler todas as palavras de incentivo e a boa energia que me vão passando e que tão bem sabe ler pois esta não é uma profissão nem fácil, nem estável, mas são palavras como estas que me vão empurrando para a frente e que dão força para continuar. E claro que ao mesmo tempo ficará registado "para mais tarde recordar".
E foi neste "para mais tarde recordar" que surgiu este post. Foi ao começar pelo principio do livro que me lembrei que tudo surgiu em conjunto com o "para mais tarde recordar" do meu Bisavô António Luiz Lopes. Por isso aqui deixo umas linhas sobre alguém que, tão bem contribuíu para a história de uma tradição tão portuguesa como a da tauromaquia.
Filho de um criador de touros de Alhandra, onde nasceu, António Luiz Lopes frequentou a Escola Agrícola de Santarém, mas logo começou a tourear como cavaleiro-amador. Tomou alternativa no Campo Pequeno em 1923. Recebeu aplausos em variadas praças do País, de Espanha e do México, num estilo másculo e clássico que marcou uma forte personalidade e uma época. Era uma das figuras mais apreciadas das arenas. Graças à destreza a tourear, tornou-se uma das personalidades mais admiradas pelos aficionados. Acabou também por chamar a atenção do jornalista, pintor e realizador J. Leitão de Barros, que previu que a sua presença nas telas seria uma maisvalia no primeiro filme sonoro, o qual ambicionava concretizar há alguns anos. As suas características físicas conquistaram-lhe o papel histórico de "João, o Conde de Marialva" no filme "A Severa".
António Luiz Lopes, insistindo no cinema mudo, quando o cinema português já "falava", um ano depois, produziu e interpretou "Campinos". Tendência comum nos artistas da altura, acabou por se mudar para o Brasil, onde montou um picadeiro e deu lições de equitação. De novo em Portugal, voltou a tourear e a marcar o seu posto na primeira fila dos cavaleiros, dando também lugar ao seu filho Alberto Luiz Lopes. Morreu em 1972.
Aqui deixo também um pouco da nostalgia do filme "A Severa"...
E foi neste "para mais tarde recordar" que surgiu este post. Foi ao começar pelo principio do livro que me lembrei que tudo surgiu em conjunto com o "para mais tarde recordar" do meu Bisavô António Luiz Lopes. Por isso aqui deixo umas linhas sobre alguém que, tão bem contribuíu para a história de uma tradição tão portuguesa como a da tauromaquia.
Filho de um criador de touros de Alhandra, onde nasceu, António Luiz Lopes frequentou a Escola Agrícola de Santarém, mas logo começou a tourear como cavaleiro-amador. Tomou alternativa no Campo Pequeno em 1923. Recebeu aplausos em variadas praças do País, de Espanha e do México, num estilo másculo e clássico que marcou uma forte personalidade e uma época. Era uma das figuras mais apreciadas das arenas. Graças à destreza a tourear, tornou-se uma das personalidades mais admiradas pelos aficionados. Acabou também por chamar a atenção do jornalista, pintor e realizador J. Leitão de Barros, que previu que a sua presença nas telas seria uma maisvalia no primeiro filme sonoro, o qual ambicionava concretizar há alguns anos. As suas características físicas conquistaram-lhe o papel histórico de "João, o Conde de Marialva" no filme "A Severa".
António Luiz Lopes, insistindo no cinema mudo, quando o cinema português já "falava", um ano depois, produziu e interpretou "Campinos". Tendência comum nos artistas da altura, acabou por se mudar para o Brasil, onde montou um picadeiro e deu lições de equitação. De novo em Portugal, voltou a tourear e a marcar o seu posto na primeira fila dos cavaleiros, dando também lugar ao seu filho Alberto Luiz Lopes. Morreu em 1972.
Aqui deixo também um pouco da nostalgia do filme "A Severa"...
Sem comentários:
Enviar um comentário