sábado, 27 de dezembro de 2008

A Felicidade é...


"Felicidade é uma viagem, não um destino."

O Caminho


O caminho: Em frente, sem nunca olhar para trás. Basta seguir os sinais que a vida se encarrega de nos mostrar.



Certamente que o caminho para a felicidade não é fácil de encontrar. "A felicidade é feita por nós próprios", como dizia Aristóteles. Assim, se desejamos encontrar a felicidade, temos de construí-la, tentando criar um mundo (interior e exterior) que nos sastifaça mais verdadeiramente. É importante estarmos em harmonia, fazer aquilo que gostamos, aquilo que realmente nos faz sentir bem . Não podemos estar passivamente à espera que a felicidade venha até nós ou que alguém a traga simplesmente. A receita para a felicidade é simples, nós é que a complicamos... É importante lutarmos pela nossa felicidade, mas, igualmente, pela dos outros, uma vez que da deles depende a nossa. Por isso, se não custa assim tanto ser feliz do que é que estamos à espera?! É que a vida é demasiado curta para sermos preguiçosos...! Lembrem-se que o tempo não espera ninguém!



sábado, 20 de dezembro de 2008

Para as minhas amigas saberem o que procurar e para os meus amigos saberem o que elas procuram

Encontra o rapaz que te chama gira, em vez de boa... Que te telefona quando lhe desligas o telemóvel na cara...
Que fica acordado só para te ver dormir... Espera pelo rapaz que beija a tua testa... Que te quer mostrar ao mundo inteiro e que fica de mãos dadas contigo à frente dos amigos... Espera pelo rapaz que está constantemente a lembrar-te do quanto significas para ele... E de quanta sorte ele tem por te ter... Espera pelo que se vira para os amigos e diz...'é aquela...'

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

"FADO! ESSE MALANDRO VADIO..." - Uma maneira muito original de ouvir fado!!!

"FADO! ESSE MALANDRO VADIO...", espectáculo musical fadista de João Núncio, vai estar em cena todas as quintas, sextas, sábados às 21:30 e domingos às 16:00 no AUDITÓRIO DO CASINO DO ESTORIL de 1 de Novembro até 28 de Dezembro.
Os bilhetes encontram-se à venda nas lojas FNAC de Lisboa e nas bilheteiras do Casino do Estoril. Os preços variam entre os 15€ e os 22€.
Nota: Não haverá espectáculo entre os dias 9 e 22 de Novembro nem dia 25 de Dezembro.







Carlos Verissimo, Filipa Baptista, Francisco Sobral, José Ibérico Nogueira, Maria Sampaio, Rui Neiva Correia e Tereza Tarouca.

sábado, 25 de outubro de 2008

Parabéns!


"Qual seria a sua idade se não soubesse quantos anos tem?"


- Confúcio -

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Upside down

(...) I wanna turn the whole thing upside down
I'll find the things they say just can't be found (...)
Who's to say what's impossible and can't be found?

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Próxima Exposição! Aqui fica o convite! Maria Pena Monteiro



"A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível."
Leonardo da Vinci


Love Show

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Final Feliz


Vida sem amizade é igual amor sem fidelidade:
não tem um final feliz.


- Alvim Stahl Neto -


quarta-feira, 23 de julho de 2008

Despertar


Só há um tempo em que é fundamental despertar.
Esse tempo é agora.
- Buda -

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Paradoxos do Nosso Tempo


Construímos auto-estradas amplas, mas não ampliamos o nosso ponto de vista. Gastamos muito, consumimos demais, e desfrutamos menos, porque nada nos satisfaz. Temos casas maiores e famílias menores; mais ocupações e menos tempo para dedicar aos nossos afectos. Buscamos o conhecimento e permitimos um fraco poder de julgamento. A medicina está mais avançada mas não conseguimos manter a saúde desejada. Bebe-se demais, fuma-se demais, gasta-se de forma perdulária e não se conquista a alegria verdadeira. Conduzimos rápido demais mas irritamos-nos com muita facilidade. Raramente lemos um livro. Vemos televisão a mais e quase nunca rezamos. Multiplicamos as bens, mas diminuímos os nossos valores. Falamos demais, amamos de menos e odiamos com muita frequência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não sabemos aproveitá-la bem. Adicionamos anos à extensão das nossas vidas, mas não vida à extensão dos nossos anos. Já fomos à lua e voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua para falarmos com o vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas desconhecemos a nossa intimidade. Fazemos coisas em quantidade, e poucas vezes nos importamos com a qualidade. Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não os nossos preconceitos. Salvamos o mico-leão e abortamos as nossas crianças. Falamos muito, reclamamos em excesso, poucas vezes prestamos atenção nas próprias palavras e, raramente ouvimos o próximo. São tempos em que planeamos mais, e realizamos menos. Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos tido cuidado excessivo com as coisas exteriores, e pouco valor ao padrão moral. Temos juntado bens materiais, mas não construimos paz interior. Possuímos computadores que nos permitem viajar pela aldeia global em poucos minutos, mas diminuímos a comunicação com as pessoas que nos cercam. Temos permitido múltiplos relacionamentos, mas não nos preocupamos em cultivar afectos verdadeiros. São dias de duas fontes de rendimento familiar, e de mais divórcios; de residências mais bonitas, e lares destruídos. Enfim, estes são tempos de alta tecnologia que nos permitem levar estas palavras a todos e que dão total liberdade de escolha entre reflectir sobre elas, ou simplesmente ignorar.

sábado, 12 de julho de 2008

Ausência


Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.


C. Drumond de Andrade


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Viva os Santos! Viva o Santo António!

You were born together, and together you shall be forevermore. You shall be together when white wings of death scatter your days. Aye, you shall be together even in the silent memory of God. But let there be spaces in your togetherness, and let the winds of the heavens dance between you. Love one another but make not a bond of love: Let it rather be a moving sea between the shores of your souls. Fill each other's cup but drink not from one cup. Give one another of your bread but eat not from the same loaf. Sing and dance together and be joyous, but let each one of you be alone, even as the strings of a lute are alone though they quiver with the same music. Give your hearts, but not into each other's keeping. For only the hand of Life can contain your hearts. And stand together, yet not too near together: For the pillars of the temple stand apart, and the oak tree and the cypress grow not in each other's shadow.

Khalil Gibran

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sensibilidade e bom senso


A comunicação entre pessoas envolve mensagens nem sempre explícitas que reclamam decodificações para identificar o seu conteúdo tão ou mais significativo do que a comunicação formal. É o caso de actos falhos, bloqueios súbitos, variações inesperadas do assunto, mudanças de postura que sinalizam a necessidade de se prestar atenção além da formalidade das palavras. Quantas vezes o "terceiro ouvido" se presta como instrumento de reavaliação de uma impressão inicial, ao fazer voltar à mente algum tempo depois, com seu real significado, uma frase, uma palavra dita de modo dissimulado, aparentemente destituída de importância. Fidelidade como virtude, daquilo que resiste apesar do tempo, não exclui renovações, pois o que dura é o que se adapta a novas realidades e exige esquecer aquilo que não cabe mais.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

David Hume


"A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla."

terça-feira, 20 de maio de 2008

Destino


"Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão..."


Fernando Pessoa

Fácil e Dificil

Falar é completamente fácil... Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, antes que a pessoa se vá. Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir para o nosso coração. Fácil é ver o que queremos ver. Difícil é saber e admitir que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Fácil é dizer "olá". Difícil é dizer "adeus". Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa. Fácil é querer ser amado. Difícil é amar. Amar sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Fácil é ditar regras. Difícil é seguí-las. Fácil é perguntar o que se deseja saber. Difícil é estar preparado para ouvir a resposta. Fácil é chorar ou sorrir quando se tem vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar. Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma por inteiro. Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas nos vão aceitar como somos e fazer-nos feliz. Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Aprendi


Aprendi a aceitar o inevitável..
Aprendi a receber as críticas dos que mais erram...
Aprendi a sorrir para os inimigos e a perdoá-los...
Aprendi a chorar sozinha, pois as lágrimas borram a felicidade dos outros...
Aprendi até a viver sem ti...
Só não aprendi a ser fria...deixar de olhar o céu...
E a deixar de sonhar!


S. Saboia

domingo, 11 de maio de 2008

E porque mais uma ocasião o pede... aqui fica

"A morte nada é.
Eu apenas me mudei para o quarto ao lado.
Eu sou eu, tu és tu.
Aquilo que éramos um para o outro continuamos a ser.
Chama-me como sempre me chamaste
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom da tua voz,
Nem faças um ar solene ou triste.
Continua a rir daquilo que juntos nos fazia rir.
Brinca, sorri, pensa em mim,
Reza por mim.
Que o meu nome seja pronunciado em casa
como sempre foi,
sem qualquer ênfase,
sem qualquer sombra.
A vida significa o que sempre significou.
Ela é aquilo que sempre foi.
O "fio" não foi cortado
Porque é que eu, estando longe do teu olhar,
Estaria longe do teu pensamento?
Espero-te, não estou muito longe,
Somente do outro lado do caminho.
Acreditem que está tudo bem."


Henry Scott Holland

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Xeque-mate


Xeque-mate (em persa shāh māt, significando o rei está morto), ou simplesmente mate, é uma expressão usada no enxadrismo para designar o lance que põe fim à partida, quando o Rei atacado por uma ou mais peças adversárias não pode permanecer na casa em que está, movimentar-se para outra ou ser defendido por outra peça.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

William Shakespeare


O destino é que baralha as cartas, mas somos nós que jogamos.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Enamoramentos (in)oportunos


Há pessoas que adoram apaixonar-se (…). Mas também há os que detestam envolver-se. Que sentem qualquer paixão como um perigo iminente de desagregação ou de vida. Que temem perder o controlo, fazer e dizer coisas que não são nem supostas nem desejáveis. Isto além de, obviamente, detestarem sentir a terrível angústia de perda antecipada do seu objecto de amor ou o terror mais ou menos encapotado de deixarem de ser quem são e como são, pela existência de um outro que lhe pede coisas e tem expectativas.(…) Apaixonamo-nos quando somos capazes, quero dizer, quando encontramos um objecto ou um sujeito que sirva bem o nosso desejo. Para que isso aconteça, é necessário que estejamos afectivamente disponíveis, mesmo que racionalmente não seja assim, e que o enamoramento acarte uma certa quantidade e qualidade de sentido capaz de nos mover.Julga-se que o movimento é sempre em direcção ao objecto desejável, mas de facto não é. Às vezes, o outro é uma mera referência que está lá, distante e intocável, mas que serve, ainda assim, para nos investirmos, a nós, e nos disciplinarmos a ser mais parecidos com o que gostaríamos de ser.Como estratégia de mudança, pode parecer complicado, mas lá que é eficaz, não duvidem.


Isabel Leal

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Não passo pela vida...

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei subtituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei decepcionar-me,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei para proteger,
já me ri quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara" muitas vezes.
Já chorei a ouvir música e a ver fotografias,
já liguei só para escutar uma voz,
já me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder).
Mas vivi. E ainda vivo.
Não passo pela vida...
Bom mesmo é ir á luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é MUITO para ser insignificante.

Charles Chaplin

domingo, 27 de abril de 2008

sábado, 26 de abril de 2008

Simplificar

Quando pensamos muito não estamos a viver. Estamos no passado ou no futuro, na ilusão ou no sofrimento. O único momento que temos para sentir e amar é no nosso "agora". No passado ou no futuro, somente sofremos.
Como saimos dos nossos condicionamentos? Buscando viver e sentir simplesmente o "agora".
Tudo o que nos condiciona é falso. Não somos nós. Devemos apenas identicar e observar os condicionamentos que comprámos um dia, e solta-los... deixa-los ir. Não nos julguemos nem nos critiquemos por isso. Apenas observemos.
Existe um nível absurdo de exigência e muitas vezes imposto por nós. Colocamos metas e queremos que tudo dê absolumento certo no momento que achamos ser o mais correcto. Porque exigimos tanta perfeição? Não serão muitas vezes as nossas noções de perfeição insanas? E muitas e muitas vezes destrutivas quando deveriam ser precisamente o oposto?
E nisto vamos perdendo a qualidade do "agora", os nossos valores reais. Por aborrecimentos minimos somos capazes de passar um dia inteiro de mau humor. Esta atitude apenas ajuda a criar distância da realidade, distância de nós mesmos.
"Desacelerar" é fundamental para que percebamos os nossos repetidos enganos. Devemos dar atenção á qualidade e sanidade de cada acção. Conquistemos a qualidade e os benefícios do "agora" e com alegria. Não desperdicemos tempo. Vivamos o poder do agora.

domingo, 20 de abril de 2008

i carry your heart with me (Edward Estlin Cummings)

Carrego o teu coração comigo... Carrego-o no meu coração.
Nunca estou sem ele. Onde quer que eu vá, tu vais, minha querida;
e o que quer que eu faça é por ti que faço, minha querida.
Eu não temo o destino, pois tu és o meu destino, meu doce.
Não quero o mundo.
Pela beleza tu és o meu mundo, a minha verdade.
E tu és o que a Lua sempre significou,
e o que quer que o Sol transmita, és tu.
Eis o grande segredo que ninguém sabe,
aqui está a raiz da raiz e o botão dos botões em flor,
o céu do céu de uma árvore chamada vida,
que cresce mais do que a alma pode esperar
ou a mente pode esconder,
e esse é o prodígio que mantém as estrelas à distância.
Eu carrego o teu coração. Carrego-o no meu coração.


sexta-feira, 18 de abril de 2008

Amigos

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor. Eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ... A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição encoraja-me a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não lhes posso dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crónica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários. De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E envergonho-me, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! A gente não faz amigos, reconhece-os.
(Vinícius de Moraes)

sábado, 12 de abril de 2008

Can´t you see?

Can't you see, life's easy
If you consider things
From another point of view

segunda-feira, 7 de abril de 2008

domingo, 6 de abril de 2008

segunda-feira, 31 de março de 2008

What do you want?

If you're a Bird, I'm a Bird

Andorinha, a mensageira da primavera


Por mais que Aristóteles tenha afirmado que "uma andorinha não faz primavera", ainda assim, este pássaro está associado à renovação primaveril. Por toda parte a andorinha é ligada a fertilidade, a alternância e renovação.

Em todos os tempos os homens louvam o préstimo e o encanto da andorinha. Isaías, o profeta, já a elas se referia nas suas predições. Homero cita-as na Odisséia.

Na China antiga, o casal de andorinha era símbolo de fidelidade e a chegada e partida destes encantadores pássaros correspondia à data dos equinócios. O dia de retorno das andorinhas, no equinócio da primavera, era ocasião de ritos de fecundidade. Esse costume deve ser aproximado de algumas lendas que narram a fecundação maravilhosa de moças pela ingestão de ovos de andorinha.

Os ritmos sazonais da andorinha, também são associados à alternância dos ciclos "yin-yang" e é acompanhado de uma metamorfose: ela refugia-se na água (yin,inverno), onde, segundo Lie-iseu, se muda em molusco e, depois, volta a ser andorinha, acompanhando o movimento ascendente do Sol (yang, verão).


"os pássaros são a miúda biblioteca de Deus" Humberto de Campos

sexta-feira, 28 de março de 2008

Oscar Wilde

"O segredo da vida está na arte"

Modigliani


Stranger


"(...) You think the only people who are people
Are the people who look and think like you
But if you walk the footsteps of a stranger
You'll learn things you never knew...
... you never knew (...)"

Can you paint with all the colors of the wind?

Memórias




quarta-feira, 19 de março de 2008

Desejo Primeiro

Desejo primeiro que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que esquecendo, não guarde mágoa. Desejo, pois, que não seja assim, mas se for, saiba ser sem desesperar. Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconsequentes, sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar. E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas. E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro. Desejo depois que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé. Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros. Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que sendo maduro, não insista em rejuvenescer e que sendo velho, não se dedique ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós. Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano. Desejo que você descubra ,com o máximo de urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta. Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal. Porque, assim, você se sentirá bem por nada. Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore. Desejo, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga `Isso é meu`, só para que fique bem claro quem é o dono de quem. Desejo também que nenhum de seus afectos morra, por ele e por você, mas que se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar. Desejo por fim que você sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem, e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar. E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada a te desejar.

Victor Hugo


P.S. Muitos Parabéns! Proximo fds gostava de vos dar o meu presente... a reportagem! Beijinhos!

terça-feira, 18 de março de 2008

If i were a paiting


If I were a painting, captured on canvas, alone in the portrait, i would stand, and brush strokes bold, yet soft as a whisper, the work of a feminine hand, caught in a still life, surrounded by shadows, or lost in a background of blue, if i were a painting, my price would be pain, and the artist would have to be you, i imagine the colors, would all run together, if you ever allowed me to cry, so don't paint the tears, just let me remember me, without you in my eyes, it's only the frame, that holds me together, or else I would be falling apart, if i were a painting, i wouldn't feel


Why are we so blind to see?

Love is a child, an innocent child
Runnin' through a field full of flowers growin' wild
Laughin' and jumpin', rollin' when they fall
People let me tell ya that love is a ball

Finally - Kings Of Tomorrow

Time marches on never ending, time keeps its own time,
Here we stand at beginning, and then goes passing us by,
And I, I, I can dream for us all, I hope I'm in a better state,
When here and now crumbles and falls and you,

you , you who make worlds collide
I knew you'd come knocking one day,
unannounced like a thief in the night.

Where do we go from here, time ain't nothing but time,
I now have no fear of my fears, and no more tears to cry,
tomorrow, tomorrow, tomorrow means nothing at all
If we don't hear the line, when today places its call,
and morning, morning, morning won't ever be the same,
now I won't make the same mistakes, time and time again

So tell me how do you do
Finally I meet you
You don't know what I've been through,
waiting and wondering about you
I had a dream my trip would end at you,
and now I know paradise.

sábado, 15 de março de 2008

Copying Beethoven

Copying Beethoven - Symphony 9

Copying Beethoven

Stigmata

39 vezes


De manhã cedo, Jesus foi levado a Jerusalém para ser chicoteado e então crucificado.
Os Judeus tinham uma lei que proibia mais de 40 chibatadas. Os fariseus, para terem certeza que esta lei não seria desobedecida, ordenavam apenas 39 chibatadas para que não houvesse erro na contagem.

O significado da Páscoa...


A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, o seu corpo foi colocado num sepulcro, onde ali permaneceu, até à sua ressurreição, quando o seu espírito e o seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimónias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal sao originários dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o exodo dos israelitas do Egipto durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

David Lynch Ideas

sexta-feira, 14 de março de 2008

Desafios




Traduzir-se

Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta: outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem.
Traduzir uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte - será arte?


Ferreira Gullar

quarta-feira, 12 de março de 2008

Solta a fera que há em ti!

E falando em soltar...
Há quem solte a criança... há quem solte a FERA!
Carolina em plena performance!
Well Done malta!
Já dá saudades!

Solta a criança que há em ti!

E depois de uma semana de trabalho em grupo... longas noites de performances... muito trabalho... prazos apertados... lá pelas 4h00 da manhã... Gonçalo no seu melhor!!!

Ps. Gonçalo... perdoa-me... mas não resisti!...! Tive de partilhar este momento!

A Espera

Quando estamos à espera que algo aconteça,
é o momento em que não temos o nosso destino na mão.

Somente o Vazio

Não há o que dizer
Não há o que pensar
Sem ninguém para ouvir

Não há a quem amar
Não há a quem se dedicar
Sem ninguém para compartilhar

Não há o que se discutir
Não há o que planejar
Sem ninguém para se debater

Não há onde fugir
Não há onde se esconder
Sem ninguém para proteger

Não há o que compor
Não há o que cantar
Sem ninguém para aplaudir

Não há o que escrever
Não há o que expressar
Sem ninguém para criticar

Há um vazio a espera de ser preenchido
Não com metáforas e antagonismos
Mas com amor e humanidade

In Somente o vazio - Agamenon Troyan( Pseudónimo de Carlos Roberto de Souza )